[Guia] HISTÓRIA COMPLETA DA MARI

[Guia] Tudo sobre a Mari

Sua história foi revelada

Mari – a misteriosa sobrevivente de Calnat
Idade: desconhecida
Origem: Calnat

Tecnomaga

Mari ainda é um dos grandes mistérios da Grand Chase. Encontrada pelo grupo a caminho do Altar da Destruição, Mari não possuía nenhum traço de sua memória. De semblante apático e inexpressivo, e olhos heterocromáticos que não deixam transparecer quase nenhuma emoção, talvez o fato de não se lembrar de absolutamente nada é que alimente a maior motivação da garota: a busca pelo conhecimento.

Sempre com um livro a tira colo, Mari procura analisar tudo de forma fria e científica para tentar compreender o mundo ao seu redor e demonstra uma grande devoção pela pesquisa. O que é inegável ao seu respeito é sua capacidade de mesclar tecnologia avançada e magia, traços característicos do antigo e extinto povo de Calnat, o maior reino tecnológico que já existiu no passado, antes de desaparecer misteriosamente em uma gigantesca explosão.

Ao que tudo indica, a menina é a última sobrevivente de Calnat, mas seu passado ainda guarda muitos mistérios.

Duelista

Há muitos anos, quando Calnat travou uma gigantesca guerra contra a outra dimensão, os tecnomagos do reino descobriram que tinham uma séria desvantagem. Suas magias arcanas requeriam uma grande quantidade de recursos, algo extremamente difícil de conseguir durante o calor de uma batalha.

Quando tudo parecia perdido, o maior tecnomago de Calnat conseguiu contornar o problema, criando um artefato especial: um Revólver mágicoque concentrava a energia de seu usuário em munição mágica. O revólver possibilitou o combate de uma forma assombrosamente eficiente mesmo em condições de batalha cerrada, uma vez que tinha munição infinita, limitada apenas pela força mágica de seu portador. Seu único defeito é que a conversão de energia exigia muito do equipamento, que precisava ser resfriado de tempos em tempos para dissipar o calor gerado pelo intenso fluxo de energia convertida.

A arma era utilizada somente por uma força de elite entre os tecnomagos, conhecidos como "Duelistas", que era mobilizada para enfrentar os adversários mais temidos e perigosos. Graças à vantagem das pistolas mágicas, a guerra teve fim com a vitória para os tecnomagos. Os Duelistas foram saudados como heróis do reino, mas a comemoração foi breve.

Pouco tempo depois da vitória, uma explosão varreu o reino de Calnat e todos os seus vestígios foram eliminados da região de Arquimídia, exceto alguns poucos fragmentos e uma única sobrevivente: uma garota de cabelos azuis e olhos heterocromáticos.

Ao que se pensava, toda a tecnologia de Calnat estava perdida para sempre, incluindo o conhecimento sobre o Revólver mágico. Porém, os engenhosos anões da região conseguiram recriar uma réplica deste antigo artefato, que chegou às mãos de Mari.

Surpreendentemente, a garota dominou rapidamente todos os segredos da arma e demonstrou uma habilidade semelhante à dos lendários Duelistas. Um mistério pairou no ar: será que Mari fazia parte deste grupo de Elite, antes da explosão de Calnat? Mas como isso seria possível, se a 1ª Guerra Mágica ocorreu a cerca de 600 anos atrás e a garota ainda parece tão jovem? Se não, como pôde dominar uma arma tão complexa em tão pouco tempo? O mistério sobre Mari persistia, apesar de não se discutir a eficiência letal da Duelista!

Polaris

Antes da 1ª Guerra Mágica, a alta sociedade de Calnat era formada por guerreiros valorosos que não temiam o inimigo e dedicavam boa parte de seu tempo ao estudo. Eram conhecidos como “Polaris” – que na língua de Calnat significa “aquele que lidera”.  Os nobres estavam dentre os poucos que detinham permissão para pesquisar novas magias e produzir novas máquinas e suas contribuições foram decisivas para a vitória de Calnat.

Durante um de seus sonhos, misturados com flashes de memória, Mari se viu em uma sala cheia de protótipos e máquinas inacabadas. A garota sentia-se confortável ali, em um ambiente amigável e estranhamente fami/liar... Mas, que lugar seria aquele? A visão que tinha da sala escura não era nítida. Mas uma voz era bem nítida, murmurando uma única palavra “Polaris! Polaris!”.

Motivada pelo sonho, assim que acordou Mari se dedicou a pesquisar mais sobre aquele título, que lhe soava tão familiar. Não demorou para encontrar passagens em seus tomos sobre as  habilidades que os Polaris possuíam. Ao descobrir que era capaz, ela mesma, de controlar uma das Marretas tecnológicas ancestrais que esses guerreiros usavam em combate, Mari despertou novas habilidades e ela passou a ser capaz de empunhar o poder de Polaris.

La Geas

A busca por Astaroth levou o grupo da Grand Chase até a mítica região de Arquimídia. Ali, enquanto investigavam a nova invasão das Tribos Demoníacas vindas da outra dimensão, os heróis se aprofundaram numa das ruínas restantes do antigo reino de Calnat. No momento em que pisou novamente o solo de sua terra natal, Mari desmaiou. Enquanto estava inconsciente, sua mente entrou em contato com a Pedra da Alma, recuperando todas as suas memórias perdidas.

Mari se recordou que em Calnat haviam conseguido armazenar a própria energia divina dos deuses, criando assim as Pedras da Alma, poderosos núcleos de poder capazes de muitos feitos. Contudo, tanto poder exigia grande responsabilidade e apenas aqueles especialmente capazes de lidar com tal força divina poderiam evitar que seu uso terminasse em tragédia. Uma tragédia, neste caso, de proporções absurdas, como a que resultou na destruição de Calnat, tanto tempo atrás.

Ao aceitar para si mesma o fardo de incorporar o poder dos deuses e controlar a Pedra da Alma, Mari absorveu para si mesma essa incrível energia, transformando-se em La Geas, aquela que está um passo mais próximo dos deuses em relação aos humanos comuns.  Tudo para proteger o mundo que ela passou a apreciar enquanto se aventurava ao lado da Grand Chase, e também as pessoas que se tornaram muito preciosas para a garota (talvez principalmente um certo rapaz em especial?).

Manipulando com facilidade essa energia divina e criando quantas Pedras da Alma precisar, Mari também finalmente foi capaz de estabilizar suaW.D.W. A arma, que antes a garota conseguia controlar por alguns breves instantes passou a usar as Pedras como combustível e se tornou mais poderosa do que nunca. Como La Geas, Mari é capaz de controlar facilmente suas quatro lâminas como também converter a W.D.W. num canhão de energia.

Assim, Mari passou a acessar habilidades incríveis, especialmente desenvolvidas para enfrentar os habitantes da dimensão sombria. Mas ao mesmo tempo, se viu presa ao enorme fardo de ser responsável por tamanho poder. De agora em diante, Mari precisa estar sempre no controle e usar suas habilidades com muita sabedoria para evitar que a tragédia que se abateu em seu antigo reino se repita. Um pequeno deslize, e ela mesma pode se tornar a responsável pela destruição do mundo que escolheu proteger.

A hora do despetar se aproxima ...

- Os heróis encontram uma garota misteriosa em Xênia. Ela não tinha memória de nada, mas decide acompanha-los depois de ouvir o nome de Sieg e o termo “Imortal”.

- Sieghart também parece reconhecer de onde a garota é, mas não explica nada pros outros, porque ninguém sabe que ele está atrás da Bíblia da Revelação.

- Astaroth rouba a Essência de Thanatos quando este é derrotado pela Grand Chase. Ele reconhece a garota e chama ela de Mari. Sieg também reconhece o vilão e o chama de Bardinar. Astaroth não gosta de ver Sieg vivo, pois ele teria matado todos os outros Imortais.

- Astaroth foge para Arquimídia, e quando os heróis vão atrás dele, são presos pelos anões que pensam que eles são espiões dos elfos, por causa da Lire e do Ryan.

- Mari consegue abrir a cela eletrônica facilmente e eles vão atrás do rei dos anões para se explicar. No caminho, aparece Duel pela primeira vez, que rouba o resto das Essências Divinas sem sofrer quase nenhum arranhão.

- Surge um rapaz estranho com uma espada sapiente atrás de Duel, mas eles também não conseguem nem ferir o vilão, que vai embora entediado. O rapaz tenta detê-lo usando um golpe característico do pai da Elesis e vai embora atrás de Duel sem dar maiores explicações pra garota.

- O rei dos anões testa os heróis e finalmente acredita que não são espiões, mas então chega um aviso que uma das cidades dos anões foi destruída por uma invasão das Tribos Demoníacas, que começaram um ataque a várias cidades do leste.

- Mari desmaia ao ouvir sobre as Tribos Demoníacas e recupera parte da sua memória. Ela se lembra de que seu reino havia impedido a invasão das Tribos no passado, e que as Essências dos Deuses eram usadas para criar a Pedra das Almas. Quem a tivesse poderia ter o poder de um deus. Mas parece que foi por isso que seu reino explodiu.

- A Grand Chase vai investigar os ataques das Tribos Demoníacas e chegam às Ruínas de Calnat. Lá encontram um guerreiro das tribos demoníacas tentando selar os portais e impedir a invasão.

- Mari se surpreende ao ver Dio tentando selar os portais. Dio se surpreende ao ver que Mari seria uma sobrevivente de Calnat que ainda estava viva depois de todo esse tempo. Arme se surpreende com tudo. Os heróis ajudam Dio e assim ele se une ao grupo, meio a contragosto ainda.

- Eles começam a se aprofundar nas ruínas e é então que Mari desmaia de novo.

[...]

O Despertar

- Mari desmaiou mais uma vez. Sieg desconfiou que ela pudesse ter se lembrado de algo por eles estarem nas ruínas de Calnat. A Pedra das Almas revelou para Mari todas as suas memórias perdidas e Mari percebeu que uma nova tragédia estava prestes a acontecer, não mais sobre Calnat, mas desta vez sobre o mundo. Com as lembranças sobre o fim de Calnat recuperadas, Mari despertou…

Dois guerreiros aguardando que uma garota recuperasse as memórias

La Geas - Os segredos atrás da Mari

O “La” vem do seu uso como artigo no francês mesmo. Ele foi acrescentado ao nome apenas para compor o novo título da Mari e deixá-lo, como podemos dizer… mais pomposo! Dando um ar mais importante à palavra que realmente interessa: Geas.

Em Grand Chase, La Geas é o título dado à pessoa cujos poderes estão mais próximos dos deuses. Isso porque a La Geas usa as energias da Pedra da Alma, que como vocês devem se lembrar, é uma pedra mágica muito poderosa, construída com a Essência dos Deuses de Xênia. Assim, a La Geas se encontra acima dos humanos normais, digamos assim. Mas não pense que tudo são flores. Como já dizia o Tio Ben, “com grandes poderes, vem grandes responsabilidades!”

É aqui que entra o significado mitológico de Geas.

Na mitologia gaulesa, Geas significa um voto ou uma obrigação colocada sobre uma pessoa (normalmente por um deus, ou por uma feiticeira nas histórias). Assim, Geas pode muitas vezes ser considerada uma maldição ou uma compulsão mística.

Na mitologia irlandesa, a palavra (que em irlandês escreve-se e pronuncia-se Geis) é dada a uma proibição ou obrigação de grande importância, similar a se estar sob o efeito de uma promessa ou de um encantamento.

Não entendeu direito ainda? Funciona mais ou menos assim: ao receber um “Geas”, seria como se a pessoa recebesse uma maldição. Se ela desobedecer à obrigação imposta pelo Geas, mesmo que por acidente, terá um final trágico (normalmente a morte). Pense como na história da Bela Adormecida: a menina recebe um Geas da bruxa, que dizia que se ela espetasse o dedo em uma roca depois de completar 16 anos, ela morreria (a fada madrinha reduz o Geas, mudando de morte para sono eterno, até ser acordada por um beijo).

O anime Code Geass também se baseia nesse termo (adaptando com um S a mais). Se você olhar, na verdade o Lelouche coloca um Geas sobre seus alvos, criando uma “obrigação” que eles precisam obedecer.

Em algumas histórias, o Geas pode acabar dando vantagens ao herói. Um Geas dizendo, por exemplo, que a pessoa não poderia morrer nem de dia nem de noite, manteria seu alvo eternamente protegido (até chegar um eclipse, claro).

E em Grand Chase? Essa é fácil. Basta lembrar o que aconteceu com Calnat para deduzirmos que se pessoa que receber o poder da La Geas abusar deste poder, ela vai acabar causando uma terrível tragédia. Imagine então o peso da responsabilidade que nossa querida Mari está tendo que carregar agora!

A verdade por trás da Mari do Grand Chase

Quando a Mari chegou ao Brasil com a Tecnomaga, em meados de março de 2010, pouco se sabia sobre a enigmática garota sem memórias e aparentemente sem emoções. Tudo o que a KOG nos contou foi: “planejamos desenvolver a Mari como sendo um robô, mas não contem aos jogadores”. E este foi um segredo que guardamos durante as 3 primeiras classes.

Já pensou se na verdade esse fosse o segredo da Mari? (imagem retirada do filme "Eu, Robô")

Cada vez que chegava uma evolução da Mari, nós da equipe de comunicação ficávamos naquela ansiedade pra descobrir se seria agora que o segredo seria revelado pros jogadores, e ela ganharia habilidades de androide na sua nova classe. Foi assim com a Duelista e com a Polaris. A gente sempre apostava, por exemplo, que ela ganharia alguma habilidade como “punhos foguetes” ou que ia disparar uma raio laser da boca ou algo do tipo.

Punho-canhão tudo bem, mas laser da boca? Ainda bem que não foi assim!

Durante a chegada da Season Chaos, inclusive, tínhamos tanta certeza que em breve todos descobririam que Mari era um robô, que numa das notícias pra anunciar a nova temporada, fiz uma historinha onde Duel tentava usar a “célula de energia” da Mari para ligar uma máquina do tempo e mudar a história, dando dicas assim que Mari seria um andróide. Tudo fictício, claro, pra tornar a notícia mais divertida, mas de algum modo a história se espalhou e muita gente passou a achar que a viagem no tempo fosse algo oficial da KOG.

Acontece que só descobrimos porque a KOG pediu pra gente nunca contar essa história para vocês com a chegada da La Geas. Com a vinda da 4ª Classe da Mari, eles decidiram reformular vários pontos da história de Grand Chase, e claro que a que sofreu a maior alteração do plano original foi a história da Mari. De robô, ela passou a ser uma descendente da família real de Calnat.

Os últimos dias de Calnat - A história da Mari

Há muito tempo, havia um reino que florescia com o desenvolvimento de tecnologias e estudos mágicos. Os humanos, que nunca chamaram a atenção dos habitantes de outras dimensões, começaram a se tornar gradativamente mais poderosos e passaram a ser vistos como uma ameaça.

Algumas tribos demoníacas eram favoráveis ao extermínio dos humanos, e outras, mais pacifistas, se opunham a esta ideia. Os conflitos deram origem a uma violenta guerra, onde magia, tecnologia e forças das trevas cruzavam o campo de batalha.

Os Calnatianos levavam desvantagem na batalha, pois seus rituais mágicos eram difíceis de utilizar em combate. Até que o maior tecnomago do reino criou as pistolas mágicas, o artefato que permitia a conversão eficiente de força mágica em munição infinita.

Além da atuação das equipes de Duelistas, Calnat ainda contou com a ajuda de uma poderosa arma e da intervenção divina, e assim pôde virar a mesa e sair vitoriosa das Guerras Mágicas. O reino saiu vitorioso, e as comemorações eram ouvidas por toda parte. Havia, porém, um entre eles que possuía seus próprios planos para o futuro...

Durante as comemorações pela vitória, o Primeiro Ministro de Calnat conseguiu acesso à Bíblia da Revelação, um grimório poderosíssimo que continha o segredo para a manipulação da essência dos deuses. Tomado pela ambição, decidiu usar os conhecimentos secretos do livro para tornar ele mesmo um deus.

Com os rituais da Biblia da Revelação, o Ministro reuniu o Martelo de Ernas, a arma mágica mais poderosa deste mundo, e a Pedra das Almas, o artefato que contém a energia dos deuses. Com esta energia, pretendia levar a cabo seus planos para se tornar uma divindade.

Porém, havia um segredo que ele desconhecia. Algo que, na verdade, envolvia Mari e sua família, e que colocaram todos os seus planos a perder...

A origem secreta de Mari Ming Onette

Seria esta a dimensão de Elyos?

Há muitos séculos atrás, na região de Arquimídia, aconteceu a lendária Guerra Mágica. Tudo começou quando as tribos demoníacas vindas da dimensão de Elyos invadiu a região de Calnat, no mundo de Ernas.

O exército dos demônios era liderado por Heitaros Cratsus, que não tolerava a ideia da existência de outras criaturas fora da sua dimensão. Para ele, qualquer outra criatura representava uma ameaça a Elyos, e por isso todas as outras dimensões deveriam ser destruídas. Após acabar com algumas dimensões, o exército demoníaco finalmente chegou a Ernas.

O Portal que foi aberto entre as dimensões surgiu ao leste do Reino de Calnat, que era na época o reino mais avançado de Ernas, tanto em magia quanto em tecnologia. Calnat era o lar da Civilização Celeste, uma civilização de humanos abençoados pelas Três Deusas criadoras de Ernas, e que eram aliados dos dois reinos vizinhos, dos elfos e dos anões. E foi justo para a capital de Calnat que o exército das tribos demoníacas marchou.

Calnat, o reino da Civilização Celeste, a mais avançada e abençoada do mundo de Ernas

Ao descobrir sobre a invasão, o clã do Desfiladeiro Flamejante, que não estava participando da batalha, mandou o jovem Dio para Ernas, como um enviado especial para descobrir os planos de Heitaros. Ele não deveria participar da batalha, mas teria que descobrir tudo o que se passava no mundo dos mortais.

E foi assim que entrei na história... epa! Essa não era a história da Mari?

Enquanto isso, Rei de Calnat invocou a ajuda das Três Deusas da criação e estas lideraram as forças de Calnat contra o exército demoníaco, numa selvagem e terrível batalha nas Planícies de Artione. O número de vítimas aumentava a cada instante, até que o Martelo de Ernas finalmente ficou pronto. Esta era a arma definitiva criada por Calnat, mas infelizmente ela também era muito instável, e por isso só foi possível ativá-la uma única vez durante a batalha.

Ainda assim, uma vez foi suficiente. O poder do Martelo de Ernas foi tão grande que eliminou toda a infantaria do exército demoníaco. O próprio Heitaros sofreu graves ferimentos e acabou fugindo de volta para Elyos através do Portal. Sem um líder, o resto do exército se espalhou pelo continente.

Acontece que para controlar o Martelo de Ernas, foi preciso que as Três Deusas concentrassem grande quantidade de seu poder, já bastante enfraquecido pelo uso na batalha. Assim, a última coisa que fizeram antes de abandonar Ernas para recuperarem suas energias em sua própria dimensão celestial foi selar o Portal que ligava Ernas e Elyos. Os demônios que ficaram para trás em Ernas começaram a corromper outras criaturas, dando origem a vários monstros e colocando um fim definitivo à era de paz na qual Ernas se encontrava antes da Guerra Mágica.  (A propósito, com o Portal entre as dimensões selado, Dio acabou preso em Ernas, sem ter como retornar à sua própria dimensão).

"O que? Foi assim que fui selado em Ernas? MALDIÇÃO!"

Foi nesta época turbulenta que nasceu a descendente de Hadunak Mu Onette, Mari Ming Onette, a herdeira do trono de Calnat!

Finalmente a história foi revelada

Retomando, a Guerra Mágica havia chegado ao fim com a vitória de Calnat, depois do Martelo de Ernas ter sido ativado e dizimado grande parte do exército demoníaco. As Três Deusas Criadoras, que protegiam a Civilização Celeste de Calnat, selaram os portais entre as dimensões e deixaram Ernas. Os demônios sobreviventes se espalharam, e acabaram criando vários monstros. Foi nesta época turbulenta que nasceu a descendente de Hadunak Mu Onette, Mari Ming Onette, a herdeira do trono de Calnat.

Ainda jovem, Mari se mostrou um verdadeiro prodígio, tanto no campo arcano quanto no tecnológico, e acima de tudo Mari adorava estudar e aprender sobre os mistérios de Ernas e Arquimídia. A garota era tão entretida em seus estudos, que não chegou a perceber outra figura que também passava muito tempo na biblioteca de Calnat: o Primeiro Ministro do reino, Bardinard.

Sem que ninguém soubesse, Bardinard havia encontrado a lendária Bíblia da Revelação, o tomo sagrado que continha todos os segredos do mundo, inclusive todas as informações sobre os deuses, as tribos demoníacas e o Deus Criador. Ambicioso, Bardinard acabou enlouquecendo e traçou um plano para se transformar no novo deus Criador, e assim obter controle absoluto tanto sobre os poderes do mal quanto os do bem.

Ele passou a estudar os demônios que haviam ficado presos em Ernas e coletou as Essências Demoníacas, a fonte do poder das trevas. Para ter a fonte do poder do bem, resolveu usar a energia das deusas que ainda estava no Martelo de Ernas. Seguindo as instruções da Bíblia, ele usou essa energia para criar a Pedra das Almas, o cristal que continha o poder divino. Seu plano era unir o Martelo com a Pedra e as Essências Demoníacas, e assim obter a arma suprema para se transformar no novo Criador.  E foi assim que ocorreu a tragédia.

"Curvem-se diante do seu deus, vermes."

Bardinard tentou usar a Pedra das Almas para energizar o Martelo de Ernas. Seu plano era eliminar todos que poderiam se tornar obstáculos em seu caminho, então ele usaria a arma para destruir os guerreiros campeões dos deuses que haviam participado da Guerra, na época conhecidos como Imortais. Porém, os únicos Calnatianos que podiam controlar as energias da Pedra eram os membros da família real, capazes de suportar a “geas” que lhes seria imposta pelos deuses. Devido à corrupção de Bardinard, o Martelo de Ernas, que já era instável, saiu totalmente de controle.

O Primeiro Ministro perdeu o controle da arma, e esta liberou todo o seu poder incontrolável através de uma explosão gigantesca, que à medida que se espalhava, consumia todo o reino de Calnat. Do seu palácio, a família real só podia assistir impotente enquanto a devastadora onda de energia destruía seu reino e se aproximava cada vez mais.

E assim, a civilização mais avançada de Ernas encontrou seu fim

Faltando segundos para o fim, o misterioso Duel surgiu e arrastou Mari até uma cápsula de evacuação, criada na época da guerra para o caso das tribos demoníacas atacarem o castelo. Infelizmente, ela tinha espaço apenas para uma pessoa. Tudo aconteceu tão rápido que Mari mal teve tempo de se despedir de sua família, que naquele momento só podia esperar que pelo menos a jovem escapasse com vida.

A cápsula foi ejetada enquanto o próprio Duel desaparecia de forma semelhante como havia aparecido. Por motivos que ninguém conhecia, ele vigiava a garota fazia tempo, e não podia permitir que ela morresse naquele momento. Mari viu a onda de energia destruidora consumir o castelo e todo o resto da família real. Mas infelizmente, a cápsula não foi rápida o suficiente, e acabou pega pela onda de choque. O choque da explosão danificou os controles da cápsula, que ativou seu modo de hibernação, fazendo com que Mari caísse num sono profundo.

"A chave de Calnat... finalmente!"

A explosão foi tão grande que acabou atingindo também os reinos dos anões e dos elfos, e ambos os reis destas raças acabaram morrendo. Cada nação acabou então culpando a outra pelo incidente e assim se iniciou uma guerra sem fim entre os dois povos. Enquanto isso, a capsula de fuga, sem controle, desapareceu. Duel perdeu o rastro da garota, sem saber que a cápsula caiu e se perdeu naregião de Xênia. Mari passou anos presa no estado de hibernação, sem envelhecer nenhum dia graças à tecnologia da cápsula. Mas os danos no aparelho foram maiores do que pareciam, e quando ele finalmente se abriu, Mari despertou num local estranho, sem nenhuma memória sobre seu passado.

"Ok, lembrei como se usa essa arma, mas... quem sou eu mesmo?"

Só mais uma pessoa escapou da destruição de Calnat, justamente aquele quem a tinha causado: o Primeiro-Ministro Bardinard! Escondendo sua identidade sob o nome de Astaroth, ele conseguiu entrar em Xênia, a terra dos deuses, onde iniciou seus planos para a criação de uma nova Pedra das Almas, ainda mais poderosa que a anterior, em sua busca para se tornar o deus supremo!

Sem a Bíblia da Revelação, que se perdeu, ele precisou usar outro poder para isso, e assim, ele corrompeu o deus da Harmonia,Thanatos, e fez com que ele buscasse se tornar o Deus Governante, pensando em depois usurpar seu lugar. Mal sabia ele que a Grand Chase surgiria para atrapalhar seus planos e que quem terminaria com a Pedra seria a própria Mari, que assim conseguiu poderes praticamente divinos, transformando-se na La Geas!

"Eu teria conseguido se não fossem esses jovens intrometidos e esse... oh, wait! Não tem um cachorro?"

Contudo, Astaroth continua foragido com as essências dos deuses de Xênia, que por algum motivo, Duel coletou para ele. Assim, existe o risco dele criar uma nova Pedra das Almas e repetir a tragédia de Calnat. Ou pior ainda, conseguir se transformar num deus supremo!

Créditos:

Feito por: @Sub.

Fontes: GCTales, bLU!G, Grand Chase.